segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Brigadeiro (doce)

Brigadeiro (chamado de negrinho no Rio Grande do Sul) é um doce típico da culinária brasileira, criado na década de 1940.[1] É comum em todo o país e está presente em praticamente todas as festas de aniversário, junto com o cajuzinho e o beijinho.[1]
Os ingredientes do brigadeiro são leite condensado, chocolate em pó, manteiga e chocolate granulado para a cobertura.[1] Pode ser feito tanto no fogão quanto no forno de microondas.
O nome do doce é uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes[2], liberal, de físico avantajado e boa aparência. Nos anos de 1946 e 1950, o militar se candidatou à presidência da República pela UDN. O candidato conquistou um grupo de fãs do Pacaembu, bairro de São Paulo, que organizaram festas para promover sua candidatura.
O doce foi criado durante a primeira campanha do candidato à presidência, pela conservadora UDN, logo após a queda de Getúlio Vargas. A guloseima feita de leite, ovos, manteiga, açúcar e chocolate tanto agradou que, numa das festas de campanha, foi feito o doce para arrecadar fundos. Há outras versões[3] bastante similares a essa sobre a origem do nome do doce: mulheres do Rio de Janeiro, engajadas na candidatura de Gomes, faziam "negrinhos" que vendiam para ajudar o fundo de campanha; outros diziam que Heloísa Nabuco, de tradicional família carioca que apoiava o brigadeiro, criou um tipo de doce, ligeiramente diferente da versão atual, e o denominou com a patente do candidato preferido.
Como as festas dos correligionários e cabos eleitorais eram muito disputadas pela população, estes logo começaram a chamar os amigos para irem comer o "docinho do Brigadeiro". Com o tempo o nome de "brigadeiro" acabou sendo dado ao doce (mais tarde feito com leite condensado). Apesar do apoio recebido, a eleição foi vencida pelo então general Eurico Gaspar Dutra[4].

Sobremesa

sobremesa - ou, mais raramente, pospasto - é como usualmente se chama o complemento das refeições.
Na língua portuguesa, sobremesa decorre da construção morfológica de sobre + mesa, com sobre significando após, depois, aquilo que sucede e mesa significando a refeição principal que se consome à mesa. Portanto, sobremesa significa depois da mesa ou aquilo que sucede a refeição principal.[1]
Uma sobremesa pode ser uma fruta qualquer, mas também pode ser uma guloseima.
Costuma ser preparada com açúcar, assim apresentando paladar doce. É geralmente servida após a refeição salgada. Vários pratos feitos de diversas maneiras são considerados sobremesa, variando de acordo com a culinária, com os usos e os costumes de cada região.

Geleia

A geleia (ou jelly, em língua inglesa, mas usada também no Brasil e em Moçambique) é um tipo de doce de fruta que não contém toda a polpa da fruta e tem um aspecto semitransparente e uma consistência gelatinosa, devida à pectina das frutas.
No Brasil, o termo geleia se usa para qualquer tipo de doce de fruta[1].
Tradicionalmente a geleia de frutas é feita cozendo os frutos, ou partes deles, com bastante líquido (água, sumo/suco de frutos ou vinho) e açúcar, e depois se coa, se tornando numa pasta quase transparente quando arrefece. Uma geleia tradicional em Portugal é feita com as cascas e caroços do marmelo, depois de usar a polpa para fazer marmelada[2].
Também se chamam geleias ou gelatinas (ou jellies) a sobremesas fabricadas com gelatina ou pectina, açúcar ou adoçante artificial, corantes e aromatizantes com sabor a frutas, fabricadas industrialmente. No sul do Brasil, um doce de frutas semelhante à geléia é chamado de Chimia.[3][4]

Biscoito

Biscoito (do latim biscoctu, que significa "cozido duas vezes") é um produto de doçaria confecionado à base de farinha, açúcar e um emulsionante, que pode ser leite ou uma gordura. O nome provém de um tipo de doce feito com pedaços de bolo que são novamente colocados no forno, para se tornarem mais crocantes, por sua baixa concentração de água e umidade nunca superior a 5% (a do leite em pó, por exemplo, é 3%), e também pela malha de glúten, em termos moleculares um polímero orgânico, cuja principal característica é a capacidade de retenção de gases.

História

O biscoito era a base alimentar das tripulações que se deslocavam nas naus dos descobrimentos portugueses durante os séculos XV e XVI, tanto para a Carreira da Índia, como para o Brasil. Consistia num pão de farinha de trigo, de forma achatada, cozido forno duas, três ou mais vezes, de modo a assegurar-lhes a durabilidade das suas qualidades alimentares durante muito tempo, deveria ser muito duro como haste de cornúpeto. Chegou a ser tal a procura de biscoito para aprovisionar as armadas dos navios que houve a necessidade de importá-los de Espanha. O padre Raphael Bluteau na sua obra “Vocabulário português e latino”, chama-lhe mesmo “pão do mar” ou pão náutico. Em 1498, a ração de biscoito, por cada tripulante era de 28 arráteis por mês (o arrátel equivale a 459 gramas) o que dá um pouco mais de 12 quilos, isto é, 428 gramas por dia. Na Índia, para substituir o trigo, fazia-se uma massa de “sagu”, substância farinácea extraída da parte central de algumas palmeiras e que podia conservar-se até vinte anos.

Outros significados da palavra

Bolo

O bolo é um alimento a base de massa de farinha, geralmente doce e cozido no forno. Os bolos são um dos componentes principais das festas, como as de aniversário e casamento, por vezes ornamentados artisticamente e ocupando o lugar central da mesa. No entanto, também são feitos para serem comidos em lanches ou no café-da-manhã.
Para além da farinha, que pode ser de trigo, milho, batata, maisena ou qualquer outra fécula e do adoçante (normalmente açúcar, mas pode ser um adoçante artificial, para os diabéticos poderem comê-lo), os bolos podem levar ainda um tipo de ingrediente aglutinante, geralmente ovos, mas que pode ser gluten ou amido, preferidos por alguns vegetarianos, uma gordura que pode ser manteiga, margarina ou óleo, puré de fruta e um líquido, que pode ser leite, água ou sumo de frutos. Na maior parte das vezes, a massa para bolos leva aromatizantes, como a casca de limão ralada e levedura ou fermento.
Muitas vezes, os bolos são decorados com uma cobertura, frutas secas ou cristalizadas, que podem ainda ser incluídas na massa e alguns ornamentos artificiais, que podem ou não ser comestíveis (os noivos de um bolo de casamento são muitas vezes de plástico, assim como as letras "Feliz aniversário" e as velas.
Os bolos podem ainda ser recheados com creme chantili, doce de leite, marshmallow, massa folhada ou outra guloseima[1].

História

Acredita-se que a elaboração de bolos exista desde o Egito Antigo na forma de pães adoçados com xarope de frutas, tâmaras, passas. Os antigos gregos e romanos o aperfeiçoaram, Nero, por exemplo, os apreciava. A real diferença entre pães e bolos só veio a ser caracterizada durante o Renascimento. A denominação teria vindo de bola e os bolos teriam formas associadas a lua, a cone.
O primeiro bolo alto, de andares, teria sido feito para o casamento de Catarina de Médici com Henrique II da França em 1533. Em 1568 na Alemanha, no casamento de Guilherme da Baviera com Renata de Lorena (França), o bolo tinha mais de 3 metros da altura e dele saiu Ferdinando da Áustria[2].No reinado da Rainha Vitória I do Reino Unido houve muitas festa com bolos de até 200 kg com 2 metros de altura.[3]
As velas usadas nos bolos de aniversário são originadas da Grécia Antiga, das festas de Ártemis no dia 6 de cada mês do Calendário egípcio. Evocavam rituais mágicos para fazer pedidos.

confeitaria

A doçaria, pastelaria ou confeitaria é a especialidade da culinária que se ocupa dos alimentos doces.
Estes termos também indicam o conjunto de doces produzidos de forma tradicional em várias regiões, assim como o estabelecimento comercial onde estes se encontram à venda.
Cabem nesta categoria, muitas sub-categorias:

Fast-food

Fast-food ("comida rápida" em inglês), (Em Portugal, se diz comida pronta) é o nome genérico dado ao consumo de refeições que podem ser preparadas e servidas em um intervalo pequeno de tempo. São comercializados desta maneira os sanduíches, pizzas e pastéis (no Brasil), entre outros. Aplica-se comumente à comida vendida em lojas pertencentes às grandes redes de alimentação. O mesmo alimento, que por vezes é vendido como refeição rápida, pode também ser consumido em restaurantes. O fast-food virou sinônimo de um estilo de vida estressante que vem sendo criticado desde o final do século XX. O principal movimento organizado de contraposição é chamado de slow food ("comida lenta"), e teve sua origem na Itália, no ano de 1986. Alimentos servidos nas ruas, por vendedores ambulantes, conhecida também como street food ("comida de rua") é uma prática que remonta à Antiguidade e tem presença em praticamente todas as regiões do mundo moderno e que pode ser considerada uma forma de fast-food.

domingo, 29 de janeiro de 2012

A LENDA, HISTÓRIA e curiosidades sobre sanduiches,pães e salgadinhos

Sanduíche


Sanduíche (do inglês sandwich), também chamado de sanduba (português brasileiro) ou sande ou sandes (português europeu), é um tipo de alimento que consiste em duas fatias de pão, entre as quais é colocada carne, queijo ou outro tipo de alimento. Também pode ser feito com um pão inteiro, geralmente de pequenas dimensões.
Os sanduíches são, habitualmente, consumidos ao lanche ou como uma refeição rápida, durante o almoço ou o jantar.
Conforme o historiador Edward Gibbon, seu nome teria se originado em 1762 a partir de John Montagu, quarto conde de Sandwich, aristocrata inglês do século XVIII, que tinha o hábito de comer pedaços de carne entre duas fatias de pão durante as suas intermináveis partidas de uíste.
Um dos seus parceiros de carteado, James Cook, deu o nome de Sandwich a ilhas do Oceano Pacífico descobertas por ele em 1778. Hoje, tais ilhas são chamadas de Havaí. Existem, no Oceano Atlântico, a sudeste da América do Sul, as desabitadas ilhas Sanduíches do Sul.[1]
Daí em diante, o sanduíche, nas suas mais diversas formas, se popularizou internacionalmente, especialmente em países como Inglaterra, Países Baixos, Alemanha, Itália (bruschetta, tramezzino, panino), Estados Unidos (cachorro-quente, hambúrguer) etc.
Lista de tipos de sanduíches
Americano - Apesar de algumas variações, é normalmente feito com os seguintes ingredientes: presunto, queijo, ovo, alface, tomate e maionese.
Beirute - Sanduíche feito tradicionalmente com pão sírio, rosbife, queijo, alface, tomate, ovo frito. De origem desconhecida, o pão especial, também chamado de pão sírio, foi trazido para São Paulo no início do século XX pelos imigrantes árabes.
Hambúrguer - O hambúrguer é uma espécie de bolinho achatado de carne moída, servido entre dois pães, formando um sanduíche. Pode ser acompanhado por condimentos e outros ingredientes também colocados dentro dos pães.
Cachorro quente - Sanduíche em que se coloca uma salsicha (vina) ou mais dentro de um longo pão sovado ou pão francês.
Caprese - Sanduíche de Focaccia com tomate, mozzarella e manjericão.
Cheeseburger ou x-burger: o tradicional hambúrger entre dois pães, acrescido de queijo. Apesar de alguns americanos terem vendido pães recheados com hambúrgueres e queijo na década de 1920, Louis Ballast, dono da lanchonete Humpty Dumpty, em Denver, no estado do Colorado, nos Estados Unidos registrou a patente do cheeseburger em 1935. No Brasil é chamado de X-burguer. A variação chamada de x-salada é o sanduíche feito de duas fatias de pão (de hambúrguer ou francês) com recheio de carne de hambúrguer, queijo, tomate e alface.
Misto-quente - Sanduíche feito de duas fatias de pão (de hambúrguer, francês ou de forma) com recheio de queijo e presunto. Quando aquecido na chapa, chama-se de misto-quente. O misto quando feito somente com queijo é chamado de queijo-quente. Quando servido frio, chama-se de misto-frio.
Sanduíche de Miga - Este sanduíche de pão de miga é típico da Argentina. Normalmente é feito com fatias finas de pão de miga (pão de forma) recheado com queijo e presunto.
Bauru - Os componentes de sua receita variam localmente; os aqui referidos são os originais, oficializados por uma lei (nº 4.314 de 24 de junho de 1998) da Câmara de Vereadores da cidade de Bauru (interior de São Paulo): pão francês, rosbife, tomate, picles de pepino e mussarela, condimentado com orégano e sal. Hoje o Bauru possui um programa de certificação, disponível no site oficial.
Bauru de carne - É um sanduíche que varia sua receita conforme a região; mas o básico feito na maioria das cidades do estado de São Paulo consiste de: pão francês, carne (filé, contra-filé, alcatra etc...) queijo mussarela, fatias de tomate, condimentado com molho de pimenta, ou não e sal. É muito apreciado e consumido na região central e norte do Estado.
Churrasco com queijo - Basicamente, pão francês, carne grelhada e queijo mussarela ou prato derretido.

Quiche lorraine

Embora atualmente a quiche seja um prato tradicional da culinária francesa, esta torta é originária da Alemanha, no Reino Medieval hoje em dia chamado de Lorraine. A palavra "quiche" vem do dialeto da região da Lorraine, "kuchen" que significa torta. Originalmente a quiche era uma torta aberta recheada com creme feito de leite e ovos acrescida de bacon defumado. Somente depois foi acrescentado o queijo e hoje em dia pode ser acrescida de todo o genero de ingredientes. A quiche lorraine é um prato da culinária francesa. É uma tradicional receita da Lorena, região ao nordeste da França. É uma torta de queijo salgada coberta com uma mistura de nata e ovos, toucinho (bacon) pimenta do reino e noz moscada. A quiche lorraine é normalmente servida quente como prato principal. Seu uso como entrada ou em coquetéis tem se tornado comum.

Pão de queijo

O pão de queijo é uma receita típica dos estados brasileiros de Minas Gerais e Goiás. A sua origem é incerta, especula-se que a receita exista desde o século XVIII em Minas Gerais, mas tornou-se efetivamente popular no Brasil a partir da década de 1950.
Ingredientes principais
Apesar de ser denominado como "pão", o pão-de-queijo, não utiliza fermento biológico ou químico, e consiste basicamente em um tipo de biscoito de polvilho azedo ou doce acrescido de ovos, sal, banha de porco, óleo vegetal e derivados de queijo de leite de vaca, de consistência macia e elástica.[1] Empresas brasileiras fabricam e exportam pães de queijo congelados para a Europa, América Latina, EUA, Japão,[2] entre outros lugares.
Há várias receitas diferentes, onde os ingredientes e o tipo do queijo variam muito - bem como o resultado final. Algumas usam polvilho doce, outras o azedo, ou mesmo ambos. Ma o que há dá a sua prinicpal caracterisitca é o de ser feito à base de polvilho de mandioca e algum tipo de queijo.
A gordura - banha de porco, óleo vegetal, manteiga ou margarina - funciona como um lubrificante molecular,[3] contribuindo para a textura elástica da massa.
O ovo contribui com a cor e seu sabor.[4]
O tipo de queijo varia de acordo com a preferência ou disponiblidade. Os mais utilizados são muçarela, parmesão, sendo os mais tradicionais o queijo minas curado e queijo minas padrão.[5] O queijo dá o sabor típico do pão de queijo, daí seu nome.
Existe tambem o pão de queijo escaldado, téncia de preparo que exige utilizar água fervente, as vezes misturada com óleo vegetal no polvilho. O pão de queijo escaldado tem um sabor mais próximo do natural, já que no processo de escaldamento a massa fica pré cozida.
Pão de queijo em outros países
Na Colômbia, um produto muito similar ao pão de queijo, exceto pelo formato mais tradicional (achatado), é o pan de bono ou pandebono. Assim como o pão de queijo, o pandebono possui textura esponjosa, de baixa densidade, e que endurece em pouco tempo, características que se atribuem ao polvilho azedo, conhecido no país como almidón de yuca fermentado e que é obtido em um processo idêntico ao empregado no Brasil. O Paraguai e a província argentina das Missiones também possuem uma variação do pão de queijo, chamada de chipá, nome que também é utilizado no estado de Mato Grosso do Sul. A diferença da chipá para o pão de queijo é seu formato em "U". No Equador, também existe o "pan de yuca", que é exatamente igual ao pão-de-queijo brasileiro, na textura, formato e sabor. No Equador, tornou-se hábito comer o "pan de yuca" acompanhado por um iogurte de frutas.

Croissant


Croissant é uma palavra francesa que significa crescente. Identifica um pão característico, de massa folhada em formato de meia-lua, feito de farinha, açúcar, sal, leite, fermento, manteiga e ovo para pincelar.
História
Sua origem é atribuída aos padeiros de Viena[1], onde era conhecido pelo nome de Kipferl desde o século XIII, sendo feito de tamanhos variados. [2]. Segundo a tradição, em 1683 (Batalha de Viena), enquanto trabalhavam à noite, estes ouviram o barulho que o inimigo otomano fazia ao cavar um túnel, e ao dar o alarme sobre o que estava acontecendo, conseguiram impedir o êxito do ataque. O formato em crescente seria alusivo à bandeira do Império Otomano. Os franceses ainda hoje chamam este tipo de pão amanteigado de viennoiserie’’.
Alguns pesquisadores atribuem sua invenção ao comerciante vienense de origem polaca Franz Georg Kolchitsky que vivia em Constantinopla. Esse homem conheceu o café nessa cidade em 1475 e, com cerca de 500 sacas do produto abandonadas pelos Turcos após derrota em batalha, abriu um "café" onde passou a servir a bebida. Aí, para acompanhar o café, inventou esse pão em formato de crescente[3].
Maria Antonieta, originária de Viena, introduziu e popularizou o croissant na França, a partir de 1770, onde hoje é um elemento tradicional do desjejum matinal com uma boa xícara de café com leite. Os nutricionistas recomendam moderação, no entanto, pois contém metade de seu peso em lipídios.
Características
O segredo do croissant está na massa, que deve ser semifolhada. A massa semifolhada possui menos gorduras, menos dobras e leva fermento biológico. As dobras são responsáveis pela separação da massa e das camadas de gordura que proporcionam a "folhagem" do croissant.
Um bom croissant deve ter um bom aspecto, como uma lua em quarto crescente, com uma crosta crocante e uma bela cor dourada. As pontas devem estar descoladas do meio, e o miolo deve ser alvo, aerado, e mostrar a consistência certa.
Os defeitos mais comuns são ser engordurado, pelo uso de manteiga de menor qualidade; massa com sabor muito doce por utilizar muito açúcar para mascarar ingredientes medíocres; cor sem uniformidade, por defeito do forno.

Massa folhada

Massa Folhada é uma massa leve, não fermentada, feita em várias camadas com copiosa adição de gorduras (normalmente margarina ou gordura vegetal), usado em doces e salgados. Tem sua origem provável no Egito, à época do Império Novo.
No Ocidente, seu uso teria sido desenvolvido em Roma, em 1635, pelo francês Claude Lorrain, que trabalhou como cozinheiro, antes de se tornar um pintor célebre.[1] Mas, segundo outras fontes, já em 1525, um decreto do Conselho de Veneza, citava claramente a pasta sfoglia.[2]

Joelho (salgado)

O chamado joelho é um salgadinho tradicional no estado brasileiro do Rio de Janeiro.
Confeccionado com massa de pão recheada com presunto e queijo, é vendido em praticamente todas as padarias, pequenas lanchonetes e quiosques da cidade.
É um substituto comum das refeições quando as pessoas estão sem tempo ou dinheiro, sendo amplamente consumido em escolas.
É conhecido na cidade de Niterói como italiano, na de Teresópolis como nata e no Estado de São Paulo como mistinho. Em Angola e Portugal é conhecido como merenda-mista.

Quibe

Quibe (ou kibe; em árabe كبة ['kibbeh] ou ['kubbah]) é um prato típico do Oriente Médio que consiste em um bolinho de carne moída (eventualmente substituída por proteína de soja), temperada com ervas, que pode ser cru, cozido ou frito. O nome deriva de kubbeh que em árabe significa bola. É um prato muito popular e considerado o prato nacional no Líbano, Síria e Iraque. É também comum no norte da África, na Turquia, na península arábica e em parte do Cáucaso, como na Armênia. Imigrantes dessas regiões difundiram a receita para outras partes do mundo - em especial para o Brasil, onde se pode comer quibe em padarias, lanchonetes, restaurantes e bares.
No seu preparo mais comum consiste de uma massa de carne moída e trigo tabule, recheada originalmente com carne de carneiro e ervas. O formato, o tamanho e os ingredientes variam muito nos diferentes tipos de quibes. No Iraque existe um tipo de quibe onde a massa (crosta) é feita de arroz, chamado de Kubbat Halab. Também no Iraque, outro tipo de quibe é feito com a massa de carne e trigo, no formato arredondado e chato, chamado de Kubbat Mosul. Finalmente existe um tipo de quibe assírio/iraquiano, onde o quibe é misturado e depois cozido com tomates e temperos.
O quibe com a carne e a mistura de tabule, sem a massa (crosta), pode ser servido cru, chamado kibbe nayye, típico do Líbano, Síria e Iraque, acompanhado do licor de arak. No Líbano, o quibe cru servido num dia, é cozido para ser servido no dia seguinte.
Um acompanhamento tradicional do quibe é o tahine ou a coalhada (labneh).
Apesar de ser originário do Oriente Médio, é um prato popular na América do Sul, onde foi introduzido pelos imigrantes sírio-libaneses, oriundos do antigo Império Otomano.
em armênio: kufteh
em castelhano (América Latina): kipe or quipe
em inglês: kibbe ou kibbeh
em turco: içli köfte

Pastel

Em culinária, chama-se pastel a forma de preparar alimentos utilizando massa de farinha a que se dá a forma de uma caixa ou envelope, que se recheia e depois se frita ou assa no forno.
Os pastéis são geralmente pequenos, ao contrário das tartes, empadões ou pastelões e podem ser doces, como o pastel de nata, ou salgados, como os pastéis de carne e queijo.
Existem variações no recheio do pastel, como o pastel de bacalhau (tradicional lanche vendido no Mercado Municipal de São Paulo) e o chamado especial, com carne moída e ovos, bem como em Portugal o famoso e tradicional pastel de Chaves ou o pastel de Belém em Lisboa.
É um alimento muito comum em feiras populares do Brasil, sendo que muitas pessoas consomem substituindo uma refeição. Às vezes também é acompanhado com um copo de caldo de cana ou água de coco.

Esfirra

Esfirra ou esfiha é uma pequena torta assada originária da Síria[1] e do Líbano,[2] e encontrada em outros países do Oriente Médio, como a Jordânia, Israel e Iraque, além do Brasil e Argentina, para onde foi levada por imigrantes árabes (sírio-libaneses) e tornou-se extremamente popular.
Existem diversas receitas de esfirra. A forma tradicional sempre é feita com massa de pão, assada no forno, com recheios que podem ser de carne bovina, carne de carneiro, queijo, coalhada ou verduras temperadas.

Empada


A empada ou empadinha é uma espécie de salgado popular no Brasil e em Portugal. De origem desconhecida, é encontrado em quase todos os lugares do mundo. Provavelmente, tem origem nos pastelões portugueses, que consistiam em grandes tortas salgadas, com recheios diversos, com forte influência medieval. No século XIX os pastelões pequenos eram conhecidos como empadas de caixa. Uma outra razão do sucesso das empadas e empadões, era de que serviam como refeições para os seguidores da Igreja Católica, nos dias de abstinência de consumo de carne de vaca ou suína. Em Portugal, as empadas de frango são hoje as mais populares, sendo possível encontrá-las na maior parte dos cafés e pastelarias, assim como adquiri-las em supermercados.
O salgado é feito de massa podre (massa preparada de farinha com gordura para assar), com recheios variados: carne, carne-seca, frango, requeijão (catupiry), camarão, palmito, entre outros.
A etimologia da palavra empada é uma simplificação para a palavra empanada (também usada no idioma espanhol), com origem no latim panis, que significa pão. O significado mais próximo seria de iguaria de massa com recheio de carne (normalmente), com fechamento (tampa) da própria massa. Nos Estados Unidos da América pode-se encontrar uma empada de frango, chamada chicken pie, e na Inglaterra encontra-se uma empada de frango e cogumelos,e a famosa Melton Mowbray Pie, recheada com carne de porco picada e colágeno.

Croquete


O croquete é um tipo de salgado ou acepipe recheado de carne desfiada, normalmente bovina, mas pode ser preparado com aves ou peixes. Muito popular no Brasil e em Portugal, de origem provavelmente holandesa[carece de fontes] é encontrado em suas variações em vários lugares do mundo. São encontradas receitas com carne moída, frango, camarão, bacalhau, sardinha, atum, salmão, entre outros. Também são encontradas variações com queijo e vegetais como aspargos, batata e cenoura.
História
O croquete, no original kroketten em alemão, ou croquette em inglês e francês, foi uma invenção holandesa, introduzida nos Países Baixos no começo do século XX pelo padeiro Kwekkeboom, holandês que viveu na França. Em 1909 ele chegou a receita de croquete recheado, adaptado dos bolinhos franceses que usavam todos os tipos de recheio. Kwekkeboom introduziu o novo croquete no seu país recheado com carne de boa qualidade. Com o tempo, o croquete tornou-se extremamente popular.[carece de fontes]


Croquetes em outros países
Bangladesh: similar ao alu-tikki indiano, o alu-chop é um croquete recheado de batatas servido como aperitivo. Além do recheio de batatas, também é encontrado um tipo feito de carne.
Brasil: são típicos os croquetes de carne, mas também são encontrados de frango e camarão.
Cuba: normalmente feitos com presunto, porco ou frango (ou mesmo um misto dos três anteriores).
Espanha: são típicos os croquetes de frango.
Filipinas: chamado de croqueta é um prato trazido com a colonização espanhola, a receita local do croquete é com recheio de purê de batatas, carne bovina ou de peixe picada.
Hungria: Krokett é um pequeno bolinho cilíndrico similar à receita tcheca.
Índia: pode-se encontrar um croquete chamado alu-tikki, norte. Algumas vezes é chamado de cutlet e é usado como variação de hambúrguer vegetariano em redes de fast-food.
Indonésia: o kroket é um item popular do cardápio local introduza durante a colonização holandesa.
Japão: uma variação do croquete é chamada de korokke. É bastante comum e pode ser preparado com batatas e outros vegetais (cebola ou cenoura), com uma pequena quantidade de carne suína ou bovina. A versão cilíndrica do korokke também é servida, neste caso com recheios típicos de caranguejo ou frango.
México: tipicamente são preparados com atum e batatas.
Portugal: tipicamente são preparados com carne bovina desfiada.
República Tcheca: o krokety é um pequeno bolinho feito com batatas, ovos, farinha e manteiga, fritas em óleo quente.

coxinha

A coxinha é um salgadinho brasileiro, também comum em Portugal, à base de massa feita com farinha de trigo e caldo de galinha, que envolve um recheio elaborado com carne temperada de frango.[1] Muito apreciado é o recheio de carne de frango cozido, desfiado e misturado com queijo cremoso, como o catupiry.
Modelada em formato de coxa de galinha é enfarinhada com farinha de rosca e frita em óleo quente.
A coxa creme é uma versão feita com uma coxa de frango inteira. Às vezes, é feita também com a sobre-coxa, envolta na massa básica.
A coxinha de frango é servida em lanchonetes, casas de café, lojas especializadas em salgadinhos, padarias e pastelarias. Em formatos pequenos, são servidas em festas e buffets.
Atualmente existem à venda, em supermercados e padarias, diversas marcas de coxinhas semi-prontas congeladas.
  Oficialmente a história da cidade registra duas vindas do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina a Limeira. Essas visitas formais teriam ocorrido uma em agosto de 1876, e outra, a mais demorada, em outubro de 1886, quando, após participarem da Missa da Matriz e recepção domiciliar por parte de cidadãos ilustres, foram hóspedes na Fazenda Morro Azul. No entanto, contam os antigos que na informalidade era intenso o intercâmbio de habitantes desta região com a nobreza imperial. Existe, inclusive, um curioso relato, de difícil confirmação histórica, que na Fazenda Morro Azul vivia um menino, filho da Princesa Isabel e do Conde D’Eu, mantido longe da corte porque seria considerado deficiente mental. Essa criança exigia intensos cuidados na alimentação "Quando cismava em não comer" explicavam os antigos moradores "dava um trabalho danado! Por outro lado, se apreciava um alimento, não havia o que chegasse! Queria mais e mais! As coxas de galinha constituíam a sua predileção. O peito, as asas e os demais pedaços eram rejeitados e servidos as outras pessoas". A cozinheira da fazenda, certa vez, não tendo o número suficiente de frangos "no ponto" e prevendo a gritaria do menino pela falta de sua apreciada comida, resolveu transformar uma galinha inteira em coxas. Preparou a seu modo a receita e o sucesso foi total. O filho da Princesa gostou tanto que as "coxinhas de galinha" passaram a fazer parte de suas refeições. A Imperatriz, quando veio a Limeira quis saber tudo sobre seu neto e ao observar com que prazer o pequenino saboreava a iguaria, não resistiu - provou, gostou e solicitou que o modo de preparo fosse fornecido ao Mestre da cozinha imperial. Assim, a humilde coxinha de galinha teve seu tempo de nobreza pelo acesso à Corte, e Altos Salões, graças a esta receita "provada e aprovada por especial indicação de Sua Majestade Imperial, a Imperatriz Tereza Cristina".